terça-feira, 12 de agosto de 2014

A partida de Pai Olavo


      Acabo de perder mais um querido amigo, Pai Olavo (Antonio Olavo Vieira de Castro), babalorixá do Ilê Axé Jobi Lodê, em Salvador. Hoje, sétimo dia após o infarto que o matou, será concluído o axexê, a cerimônia ritual fúnebre de homenagem e despedida, quando se decidirá o destino dos objetos do morto. A partida do pai-de-santo (designação popular) deixa, realmente, uma sensação de orfandade espiritual, que irá se acentuar com o fechamento da casa por um ano. Como não tenho tido tempo para ir à Bahia, Pai Olavo veio me visitar e aproveitou a ocasião para um criterioso sacudimento - purificação e limpeza de vibrações negativas - destas dependências, o que muito me ajuda a levar avante, no terreno das ideias, os combates pelas boas causas: pela liberdade, pela justiça e pela fraternidade.

2 comentários:

Bruno Vieira de Castro Moro disse...

Ele foi uma pessoa maravilhosa, insubstituível e sua ausência deixa um imenso vazio no coração das pessoas que o amavam. Ele sempre vai estar vivo nas nossas lembranças e nos exemplos que deixou. Obrigado, professor, pelo seu reconhecimento e pela bela dedicatória em homenagem a Pai Olavo, meu tio.

Bruno Vieira de Castro Moro disse...

Que descanse em paz.